O que dizer?

Já não sei o que mais escrever. Estou farta de me queixar, mas para vir aqui dizer a verdade, não posso fugir à minha condição de pessoa-em-miserável-estado-físico-e-psicológico. Num minuto choro as mágoas da alma, no outro as do corpo, depois passo uns minutos sem dramas, distraida a ver uma série ou um filme, depois volta tudo, depois desaparece, enfim, sou uma espécie de vários bocados de uma pessoa, que de vez em quando, não muitas vezes, se juntam.
Hoje não consigo ir trabalhar mas quem me aconselha a esforçar-me por andar, está certo, e já fui ao café de manhã. É do outro lado da rua, pois não é longe, não, mas foi uma valente conquista. Tendo em conta que para cada vez que me levanto cinco minutos, para tomar banho, por exemplo, tenho de me deitar, a arfar, durante dez, foi um feito a assinalar.
E que já interrompi duas vezes esta prosa...

Beijos a todos,
T.