"Acordo a meio da noite em sobressalto, olho para o relógio, sofro violentos ataques de esperança, ou ansiedade. Não sei de que lugar dos meus sonhos nascem estes acessos de febre, uma ânsia súbita de alegria, um pânico: o tempo a passar dia a dia, a morte rondando. Como se voltasse a ter quinze anos e a vida desfilasse debaixo do parapeito onde eu apenas podia observá-la. (...) Em miúda conseguia controlar os sonhos: concentrava-me e sonhava exactamente o que queria."
As Mãos no Fogo
Inês Pedrosa
Egoísta, Março 2009
Adorava voltar a escolher os meus sonhos!!!
Beijos,
T.
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