Há quatro anos, quando me foi diagnosticado o cancro, andei pela net à procura de respostas às mil e uma perguntas que me ocorriam (por minuto). Só encontrei o que não queria, e as tais respostas, têm vindo a ser dadas a seu tempo, sempre demasiado devagar para quem anseia saber, na realidade, aquilo que ninguém nos irá jamais dizer. Curada e de boa saúde já sei que nunca ficarei. Quando partirei, e como, só Deus, a existir, saberá.
Mas, num site americano, gelei ao ler o testemunho efusivo de uma doente de cancro que celebrava o terceiro ano de vida pós-diagnótico. E dizia ela: "Três anos de cancro em Grau IV, é um feito e uma felicidade que não posso deixar de agradecer".
Nesse dia, percebi com muita dor que a minha vida tinha encurtado de forma brutal; hoje, quatro anos depois, sem nunca ter esquecido aquela frase, compreendo que temos de andar sempre a celebrar, tanto as grandes como as pequenas conquistas, as alegrias que nos dão e as que proporcionamos aos outros, a amizades nos seus altos e baixos, o amor nas suas mil imperfeições, enfim, a vida que nos é concedida ao segundo.
E ocorreu-me isto hoje porque tive a infelicidade de assistir a uma amostra de que a vida, para algumas pessoas, não passa do exercício - acho que diário - de chatear o próximo. Pela minha parte, quero apenas seguir o caminho inverso. Que venham muitas celebrações, pequenas ou grandes, e que eu saiba não as deixar escapar.
T.
Mas, num site americano, gelei ao ler o testemunho efusivo de uma doente de cancro que celebrava o terceiro ano de vida pós-diagnótico. E dizia ela: "Três anos de cancro em Grau IV, é um feito e uma felicidade que não posso deixar de agradecer".
Nesse dia, percebi com muita dor que a minha vida tinha encurtado de forma brutal; hoje, quatro anos depois, sem nunca ter esquecido aquela frase, compreendo que temos de andar sempre a celebrar, tanto as grandes como as pequenas conquistas, as alegrias que nos dão e as que proporcionamos aos outros, a amizades nos seus altos e baixos, o amor nas suas mil imperfeições, enfim, a vida que nos é concedida ao segundo.
E ocorreu-me isto hoje porque tive a infelicidade de assistir a uma amostra de que a vida, para algumas pessoas, não passa do exercício - acho que diário - de chatear o próximo. Pela minha parte, quero apenas seguir o caminho inverso. Que venham muitas celebrações, pequenas ou grandes, e que eu saiba não as deixar escapar.
T.
9 comentários:
Sigo há 5 meses o seu blog, uma vez que foi nessa altura que fui informada que ia ficar sem uma "peça".
Devo dizer-lhe que "lê-la" me inspira a encarar com esperança e optimismo a oportunidade de sobrevivermos ao cancro.
Que continue, firme na luta, na certeza da vitória. Sim, porque vamos vencer.
Vamos celebrar muitos anos :) beijinho
Desejo que mais anos venham para que os possas celebrar...
As pessoas dão tanta importância a coisas que nada importam e esquecem ou não conseguem reconhecer o que deviam celebrar e agradecer.
É bem verdade...
Is@
A vida devia ser celebrada todos os dias. Para que tanta guerra, quando deveriamos amar e ajudar uns aos outros.
Pensamento positivo, milagres ainda acontencem. beijinho
Só hoje conheci o seu blog, e estou sem palavras!
Admiro a sua força e desejo-lhe muitas celebrações, muitas alegrias e tudo o que há de bom!
Beijinho
oi Teresa... passei por aqui para me atualizar e celebrar contigo. te amo, ml
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