segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Esticar a corda


O que faz uma directora da tvmais a uma segunda-feira? Trabalha que nem uma escrava. Esta é a regra, ainda válida para os outros sortudos que não têm uma doença com a categoria da minha. Mas para mim, isso agora é uma excepção. Trabalhar menos tem sido uma descoberta agradável, é verdade, mas unicamente porque me deixa mais tempo livre para outras coisas que a vida também oferece. Boas, como estar com a Joana ou simplesmente ir às compras e não chegar a situações desesperadas no frigorífico, que tão bem conhecemos por aqui. Agora a Rita já não pergunta: "O que é que a Joana come hoje? Não há nada, só sopa". Pelo menos, a miúda é magra, come pouco à noite, o que é um bom hábito para o futuro :-)

Estar na redacção, ser útil, decidir, participar, ouvir ou propor são tarefas que me dão muito prazer. E virar as costas a uma segunda feira é um acto de generosidade para com o meu corpo mas uma crueldade para a minha cabeça. Foi por esta última razão que hoje trabalhei das nove e meia da manhã às sete e meia da tarde. Nada de especial, eu sei (a uma segunda chamamos a isso o primeiro turno), mas muito para este novo eu. Podem zangar-se comigo, mas senti-me bem. E ainda tive pena de não continuar. Acabei por ser escoltada até ao carro pela chefe Rita e coagida a partir.

Como estava previsto, tenho as defesas em baixo, acho que o cabelo começou a cair com maior intensidade hoje, dói-me um pouco a garganta e os ossos (os do costume) voltaram a fazer-se sentir. Espirrei duas vezes e morri de susto. Constipar-me agora era um bocadinho aborrecido, talvez com direito a internamento hospitalar. Por causa destas coisitas todas juntas, acordei muitas vezes na noite passada. Hoje, como estou exausta, vou dormir melhor de certeza. Amanhã, cá estarei. Se Deus quiser. Eu disse Deus?!

Beijos. E muito, muito obrigada pelas vossas mensagens, mesmo quando parece que são póstumas.

T.

P.S. Hoje a foto é da minha prima Rita, que já não aguenta que eu não publicite aqui a sua enorme beleza, que herdou da avó (os pais que me desculpem). É ela a Pocahontas, a Isaura de serviço, a jornalista-revelação ao serviço da imprensa cor-de-rosa. Não posso elogiá-la mais que as propostas para a levarem somam-se a cada semana que passa. FICA COMIGO, PRIMINHA!!!!

8 comentários:

Anónimo disse...

É impressão minha ou estás a cuidar menos de ti?
Rita(s), Júnior, Paulo, podem obrigar esta rapariga a fazer as caminhadas, a trabalhar menos horas, a comer melhor?

Anónimo disse...

Vou ficar contigo para sempre...no meu coração, porque se surgir uma proposta da Globo não posso recusar! Beijos e obrigada pela foto, escolheste bem, é uma das minhas preferidas ;)

Anónimo disse...

Querida directora, passei só para saber notícias. Apesar de ser um sentimento egoísta, sinto muito a tua falta nestas longas jornadas de fecho. Mas também me sinto feliz por estares a aproveitar as coisas boas da vida. Beijos muito grandes. Xau-xau, até amanhã, amanhã

Anónimo disse...

Olá querida. espero que tenhas dormido bem. não abuses cuida bem de ti e não te esqueças que eu estou aqui para o que precisares
Passa um bom dia
beijo grande amor
nina

Anónimo disse...

ai ai.. começas levar açoites e o que é..;-)
beijoss e porta-te bem...
m

Filipa disse...

FAZ FAVOR andar na linha! As melhoras e cuidado com as mudanças de tempo! Belas sonecas e bons momentos para energizar esse corpinho! Mil beijinhos,F.

Anónimo disse...

- As pessoas souberam como ajudá-la?
- É importante nessa hora você dizer para os seus amigos e para os seus parentes o que espera deles. Ao meu marido, eu disse que queria que ele pegasse mais na minha mão. Também tive de conversar a sério com um amigo. Ele ligava todo o dia na minha casa para saber de mim. No outro dia, me encontrava e perguntava: "Você recebeu o meu recado?". Bom, se ele quisesse mesmo saber de mim, era só perguntar a quem atendesse o telefone. Ele estava, na verdade, preocupado consigo mesmo, em marcar presença, não comigo.

A quem interessar, deixo esta esclarecedora passagem da entrevista à "Veja" da colunista brasileira Joyce Pascowitch, que sofreu de cancro da mama.
A.

Anónimo disse...
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