Fez esta semana um ano que sofri uma amputação severa. E ainda não tive cabeça para pensar bem no assunto... Deve ser por isso que ainda não a chorei, ainda não a sofri, ainda não a percebi bem...
A tanta frieza, já atribuí a (minha, claro) extraordinária capacidade de compreender que o facto não é tão importante como possa parecer. Não há, não há, faz mais falta um bracinho, certamente.
Por outro lado, suspeito, que seja afinal uma tremenda falta de coragem para encarar uma imagem difícil de aceitar, quase impossível de partilhar e que tirou muito mais de mim do que aquele pedaço de carne a que, sem pruridos, chamaram "a peça".
T.
A tanta frieza, já atribuí a (minha, claro) extraordinária capacidade de compreender que o facto não é tão importante como possa parecer. Não há, não há, faz mais falta um bracinho, certamente.
Por outro lado, suspeito, que seja afinal uma tremenda falta de coragem para encarar uma imagem difícil de aceitar, quase impossível de partilhar e que tirou muito mais de mim do que aquele pedaço de carne a que, sem pruridos, chamaram "a peça".
T.
2 comentários:
Tens um botão Teresa querida que acciona todas as forças, mesmo as mais desconhecidas, as mais remotas, as mais profundas! És tão inteira, Teresa! Beijinhos muitos. Estou a praticar Joana-sitting!!! Madalena
Ora...vais ver como não lhe vais sentir tanta falta assim...Os bracinhos recuperam sempre, dando tempo, cuidados e muita serenidade para não agarrar em pesos a mais, mas recuperam....vá...eu fiquei sem várias peças dos dois lados e uma bem grande..tal como tu! Dá tempo ao teu tempo e tal como a Madalena, acho-te bem inteira!!!
Beijos
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