sábado, 24 de novembro de 2012

à procura do que não quero encontrar

O último ano tem sido um stress só. Desde que as análises começaram a dar sinais de recidiva que nunca mais voltei a ter paz. Com os médicos a darem por certo que se trata de doença microscópica em crescimento, não se pode descansar e sucedem-se os exames. Mês atrás de mês, nada aparece. Mas as análises continuam na sua, os médicos na deles e eu no meu stress.

O que mais me chateia em tudo isto é que tenho estado saudável, sem uma queixa que seja e, no entanto, vivo como se fosse uma pessoa muito doente. Não há semana em que não tenha uma consulta, uma análise, um tratamento, um telefonema da farmácia para ir levantar alguma coisa, um e-mail de um dos médicos...
Se continuar sofregamente à procura daquilo que não quero encontrar, qualquer dia, esqueça-se o cancro e internem-me num hospital psiquiátrico. Nos trópicos, sff.
T.


P. S. Às muitas amigas que dizem que as análises não valem nada, lembro que comigo também começou por ser assim mas agora, quatro anos depois do diagnóstico, há um historial de resultados que bate certo e que os médicos pensam, e eu também, que há que valorizar. 

4 comentários:

Madalena disse...

Teresa, nos trópicos? Porquê? Estás farta do frio e da chuva? Eu também. leva-me contigo que eu já teuni as condições há algum tempo.... Beijinhosssssssssss muitos sem stress!

Anónimo disse...

knock, knock... passei por aqui, deixei flores e doces, mas te levei no coracao. te amo, ml

cilinha disse...

passei para te deixar um beijinho muito grande e um abraço muito apertadinhooooo

Maguie Barreira disse...

Um beijinho grande....